quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Alex Telles, o bom guerreiro


Quando se olha para a época 2015/2016 do FC Porto, é impossível não ver que Layún foi um jogador essencial para a equipa. Esse facto, aliado às palavras de Pinto da Costa que davam Rafa Soares como certo na pré-época, levaram-me a pensar que a posição de lateral-esquerdo estava fechada. Dito isto, foi com algum espanto que vi Alex Telles chegar ao clube.

Do actual camisola 13 dos Dragões conhecia muito pouco; era muito bom no Football Manager e foi do Brasil para a Turquia, estando emprestado ao Inter antes de rumar à Invicta. Talvez por causa dessa transferência para o futebol turco, sempre imaginei o talentoso esquerdino como sendo um bad boy. Por isso mesmo, não fiquei muito espantado que o Galatasaray o tivesse cedido por "apenas" seis milhões e meio de euros.

Sensivelmente meio ano depois de o Brasileiro ter chegado ao Porto a minha opinião não podia ser mais diferente. É um óptimo lateral - forte fisicamente, rápido, controla bem o espaço e apoia bem o ataque - como já desconfiava, mas demonstra também ser um bom colega de equipa e de balneário a cada dia que passa.

O FC Porto precisa de mais jogadores com a raça, a personalidade e a ambição de Alex Telles. O próprio diz que quer deixar um legado no clube, eu acrescentaria uma coisa: se tiver cá tempo suficiente para isso, será um prazer vê-lo com a braçadeira de capitão e a dar o exemplo aos mais novos no grupo de trabalho.

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